Um século de história
Fotografia de 1880
A Associação Histórica de Nantucket, no estado norte-americano do Massachusetts, disponibiliza no seu site uma exposição de fotografias que retractam a história da comunidade cabo-verdiana radicada naquela cidade de Nova Inglaterra. A Exposição Património Cabo-verdiano em Nantucket, com 45 fotografias, foi inaugurada em 2002. As imagens, históricas e contemporâneas, são documentos da vida e da história dos crioulos naquela cidade, desde 1880 até a actualidade. Há imagens de cabo-verdianos no trabalho, fotografias de família e registos do quotidiano.
Os cabo-verdianos começaram a chegar à cidade nos navios de pesca de baleia, que navegavam em águas cabo-verdianas e recrutavam marinheiros do Fogo e da Brava no século 18. Muitos acabaram por ficar. Há registos da presença, em Nantucket, de cerca de uma centena de cabo-verdianos, entre homens, mulheres e crianças, a trabalhar nos campos de morango, em 1906.
Depois do declínio desses campos, os cabo-verdianos procuraram outras paragens, só regressando no Outono para a apanha de uvas. Os que resolveram ficar, empregaram-se na pesca, jardinagem, carpintaria e trabalhos domésticos.
Apesar do respeito granjeado na comunidade, os cabo-verdianos eram conotados como “gente de cor”, numa América racista. Como tal, os casamentos dos cabo-verdianos não podiam ser realizados na Igreja, e sim na residência do pároco, como é o caso do enlace de Maria Rodrigues e Josefino Cabral, em 1928 (foto).
A Associação Histórica de Nantucket, no estado norte-americano do Massachusetts, disponibiliza no seu site uma exposição de fotografias que retractam a história da comunidade cabo-verdiana radicada naquela cidade de Nova Inglaterra. A Exposição Património Cabo-verdiano em Nantucket, com 45 fotografias, foi inaugurada em 2002. As imagens, históricas e contemporâneas, são documentos da vida e da história dos crioulos naquela cidade, desde 1880 até a actualidade. Há imagens de cabo-verdianos no trabalho, fotografias de família e registos do quotidiano.
Os cabo-verdianos começaram a chegar à cidade nos navios de pesca de baleia, que navegavam em águas cabo-verdianas e recrutavam marinheiros do Fogo e da Brava no século 18. Muitos acabaram por ficar. Há registos da presença, em Nantucket, de cerca de uma centena de cabo-verdianos, entre homens, mulheres e crianças, a trabalhar nos campos de morango, em 1906.
Depois do declínio desses campos, os cabo-verdianos procuraram outras paragens, só regressando no Outono para a apanha de uvas. Os que resolveram ficar, empregaram-se na pesca, jardinagem, carpintaria e trabalhos domésticos.
Apesar do respeito granjeado na comunidade, os cabo-verdianos eram conotados como “gente de cor”, numa América racista. Como tal, os casamentos dos cabo-verdianos não podiam ser realizados na Igreja, e sim na residência do pároco, como é o caso do enlace de Maria Rodrigues e Josefino Cabral, em 1928 (foto).
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