Imagin África, um olhar para o futuro
No ano em que os PALOP completam 30 anos de independência, a produtora LX Filmes lança um projecto ambicioso no domínio do audiovisual. Trata-se de um conjunto de documentários sobre a dimensão contemporânea das Artes, da História e das práticas culturais dos países africanos de expressão portuguesa. É quase que remar contra a corrente do que tem sido a prática documentarista sobre África, que tem privilegiado o folclore e as práticas tradicionais. O Imagin África propõe um olhar para o futuro. “Trata-se de uma colecção de 10 documentários sobre aspectos e expressões da história e da identidade cultural desses países. Desse modo, dar-se-ão a conhecer as linguagens, as técnicas, e os médias que actualmente os artistas desses países privilegiam nas suas expressões artísticas”, explica a LX Filmes, produtora portuguesa comandada por Luís Correia.
Sobre Cabo Verde, há três documentários, de 52 minutos cada. “Batuque, a Alma do Povo” de Júlio Silvão Tavares, “Bitú” de Leão Lopes e “CONTRA Dança”, do coreógrafo António Tavares. O Imagin África surge na sequência do trabalho realizado pelo África Doc em 2004. Os 10 documentários seleccionados, e que este ano serão concluídos, foram preparados ao longo das três sessões de formação do África Doc, no ano passado. Moçambique também será representado com três documentários, sendo um deles sobre o escritor Mia Couto, visto como o “Desenhador das Palavras”. Angola é o terceiro país do Imagin África, com dois documentários. Um sobre “Estórias da música popular” e outro intitulado “O álbum do meu país: uma viagem a Angola”.
É assim que se pode construir uma rede transnacional no domínio do audiovisual, através deste projecto de co-produção entre Portugal e os países africanos de expressão portuguesa, envolvendo cineastas, produtoras independentes, televisões e instituições cinematográficas nacionais. Imagin Africa é um projecto da produtora LX Filmes, apoiado pelo ICAM, o Ministério da Cultura Português e a RTP. Em Cabo Verde, o Atelier Mar é um parceiro confirmado, aguardando-se ainda o sim da TACV e da TCV.
Sobre Cabo Verde, há três documentários, de 52 minutos cada. “Batuque, a Alma do Povo” de Júlio Silvão Tavares, “Bitú” de Leão Lopes e “CONTRA Dança”, do coreógrafo António Tavares. O Imagin África surge na sequência do trabalho realizado pelo África Doc em 2004. Os 10 documentários seleccionados, e que este ano serão concluídos, foram preparados ao longo das três sessões de formação do África Doc, no ano passado. Moçambique também será representado com três documentários, sendo um deles sobre o escritor Mia Couto, visto como o “Desenhador das Palavras”. Angola é o terceiro país do Imagin África, com dois documentários. Um sobre “Estórias da música popular” e outro intitulado “O álbum do meu país: uma viagem a Angola”.
É assim que se pode construir uma rede transnacional no domínio do audiovisual, através deste projecto de co-produção entre Portugal e os países africanos de expressão portuguesa, envolvendo cineastas, produtoras independentes, televisões e instituições cinematográficas nacionais. Imagin Africa é um projecto da produtora LX Filmes, apoiado pelo ICAM, o Ministério da Cultura Português e a RTP. Em Cabo Verde, o Atelier Mar é um parceiro confirmado, aguardando-se ainda o sim da TACV e da TCV.
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