Olhar Cabo Verde com olhos de ver
Raque Kunz
O magazine norte-americano Inthefray publicou esta semana um ensaio fotográfico e uma crónica sobre Cabo Verde, assinados por Raque Kunz. O fotógrafo e escritor esteve em Cabo Verde, a serviço do Corpo da Paz, em 2004. A crónica, intitulada de “A Hard Bargain” (Difícil negociação), mostra como um estrangeiro tem de reformular as seus regras de convivência social para se adaptar ao modo de vida de uma pequena localidade do interior de Santiago. “A falta de conforto não foi a parte mais difícil na minha adaptação à vida de ilhéu. Foi aprender a conviver socialmente naquele meio e um novo entendimento sobre a importância da família e amigos”, confessa Raque.
Um texto bem divertido, escrito em inglês e com algumas expressões em crioulo, escritas com recurso ao ALUPEK. Como a expressão Txiga, cujos múltiplos significados Raque aprendeu depois de algumas trapalhadas amorosas. Numa viagem de hiace, Kunz conhece Ciza. Paixão imediata. Primeira lição para Raque: entabular um romance no interior de Santiago não é tarefa de duas cantigas. “Quando disse que estava interessado em Ciza, Maria pegou-me pela mão e levou-me até à casa dela. Fiquei muito confuso. Não era o tipo de jogo de conquista a que estava acostumado na América”, revela. Foi assim que aprendeu que se queria sair com Ciza, teria de visitar a família dela, aproximar-se dos parentes. O conceito de Txiga foi-lhe assim explicado. Mas este romance tem um desfecho surpreendente para Raque. Vale a pena ler este texto e apreciar as fotografias.
Inthefray é um magazine digital voltado para questões de identidade e comunidade, que transcende as fronteiras geográficas, políticas e sociais. Uma forma de ver o mundo através da diferença ou seja, da diversidade. Geralmente, as suas crónicas e artigos abordam o sentido de pertença a uma cultura ou lugar. “A pertença é uma das necessidades básicas do ser humano e a sua ausência é, ao mesmo tempo, factor de nossos maiores conflitos e também factor de mudança e inovação”, define o editorial da revista. A história de Raque Kunz é um exemplo.
O magazine norte-americano Inthefray publicou esta semana um ensaio fotográfico e uma crónica sobre Cabo Verde, assinados por Raque Kunz. O fotógrafo e escritor esteve em Cabo Verde, a serviço do Corpo da Paz, em 2004. A crónica, intitulada de “A Hard Bargain” (Difícil negociação), mostra como um estrangeiro tem de reformular as seus regras de convivência social para se adaptar ao modo de vida de uma pequena localidade do interior de Santiago. “A falta de conforto não foi a parte mais difícil na minha adaptação à vida de ilhéu. Foi aprender a conviver socialmente naquele meio e um novo entendimento sobre a importância da família e amigos”, confessa Raque.
Um texto bem divertido, escrito em inglês e com algumas expressões em crioulo, escritas com recurso ao ALUPEK. Como a expressão Txiga, cujos múltiplos significados Raque aprendeu depois de algumas trapalhadas amorosas. Numa viagem de hiace, Kunz conhece Ciza. Paixão imediata. Primeira lição para Raque: entabular um romance no interior de Santiago não é tarefa de duas cantigas. “Quando disse que estava interessado em Ciza, Maria pegou-me pela mão e levou-me até à casa dela. Fiquei muito confuso. Não era o tipo de jogo de conquista a que estava acostumado na América”, revela. Foi assim que aprendeu que se queria sair com Ciza, teria de visitar a família dela, aproximar-se dos parentes. O conceito de Txiga foi-lhe assim explicado. Mas este romance tem um desfecho surpreendente para Raque. Vale a pena ler este texto e apreciar as fotografias.
Inthefray é um magazine digital voltado para questões de identidade e comunidade, que transcende as fronteiras geográficas, políticas e sociais. Uma forma de ver o mundo através da diferença ou seja, da diversidade. Geralmente, as suas crónicas e artigos abordam o sentido de pertença a uma cultura ou lugar. “A pertença é uma das necessidades básicas do ser humano e a sua ausência é, ao mesmo tempo, factor de nossos maiores conflitos e também factor de mudança e inovação”, define o editorial da revista. A história de Raque Kunz é um exemplo.
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