“VIOLÃO TCHOR” DJODJA
Uma crónica de D. Tavares
Compor, nos idos da casa de cinquenta/sessenta do século XX, quer na Cidade do Mindelo quer na Cidade da Praia, quase que se edificou em despique. E nesta última, era mesmo vivida pela população, que se mantinha à espreita da réplica. Cesário e Manuel Clarinete, chefes dos famosos bailes de clarinete - não se tinha entrado ainda na era dos conjuntos a instrumentos eléctricos -, constituíam referência nestas histórias. Quando Chico Moniz se sentiu, por exemplo, desafiado por este último com a coladeira intitulada “Coladera di Paiol”, que veio a ficar vulgarmente conhecida por “Midju Bráncu”, retribuiu-lhe com “Resposta Midju Bráncu”. E foi por esta altura que muitos se afirmaram, inscrevendo os seus nomes na galeria de compositores. Djodja foi, sem dúvidas, um deles.
Filho de Gregório Correia Tavares e de Inês Baptista de Burgo Correia Tavares Euclides Euricles de Burgo Correia Tavares, nasceu no Plateau - Praia, a 26 de Dezembro de 1934 e nesta mesma cidade faleceu, após doença prolongada, no dia 10 de Fevereiro de 1999. Futebolista, jogando na posição avançado/centro, vestiu na Praia as camisolas das equipas de Os Nazarenos, que só aos sábados jogava, guardando os domingos, e Os Travadores. Em 1958, partiu para a Guiné, levado pelo irmão, João Burgo Tavares, este também atleta de futebol. Nesta então província portuguesa, os seus dotes futebolísticos levaram-no a vestir a camisola dos clubes Benfica de Bissau e Ultramarina.
Empregado, na Guiné, dos escritórios da Firma Comercial Ultramarina, Djodja só regressou definitivamente a Cabo Verde depois da independência nacional, em 1975. Fixou residência na Rua Serpa Pinto, no Plateau, e tornou-se funcionário do Comité Olímpico cabo-verdiano, tutelado pelo ministério que superintende a área do desporto. Cantor por excelência, Djodja entrou, ainda muito cedo, para o Orfeão da Igreja do Nazareno, na Praia, onde desenvolveu e ampliou a sua capacidade vocal até se tornar num dos seus solistas. Em abono da verdade, pode-se dizer que este Coral formou muita gente na arte de iniciação e desenvolvimento do canto..... Sabi Más
Compor, nos idos da casa de cinquenta/sessenta do século XX, quer na Cidade do Mindelo quer na Cidade da Praia, quase que se edificou em despique. E nesta última, era mesmo vivida pela população, que se mantinha à espreita da réplica. Cesário e Manuel Clarinete, chefes dos famosos bailes de clarinete - não se tinha entrado ainda na era dos conjuntos a instrumentos eléctricos -, constituíam referência nestas histórias. Quando Chico Moniz se sentiu, por exemplo, desafiado por este último com a coladeira intitulada “Coladera di Paiol”, que veio a ficar vulgarmente conhecida por “Midju Bráncu”, retribuiu-lhe com “Resposta Midju Bráncu”. E foi por esta altura que muitos se afirmaram, inscrevendo os seus nomes na galeria de compositores. Djodja foi, sem dúvidas, um deles.
Filho de Gregório Correia Tavares e de Inês Baptista de Burgo Correia Tavares Euclides Euricles de Burgo Correia Tavares, nasceu no Plateau - Praia, a 26 de Dezembro de 1934 e nesta mesma cidade faleceu, após doença prolongada, no dia 10 de Fevereiro de 1999. Futebolista, jogando na posição avançado/centro, vestiu na Praia as camisolas das equipas de Os Nazarenos, que só aos sábados jogava, guardando os domingos, e Os Travadores. Em 1958, partiu para a Guiné, levado pelo irmão, João Burgo Tavares, este também atleta de futebol. Nesta então província portuguesa, os seus dotes futebolísticos levaram-no a vestir a camisola dos clubes Benfica de Bissau e Ultramarina.
Empregado, na Guiné, dos escritórios da Firma Comercial Ultramarina, Djodja só regressou definitivamente a Cabo Verde depois da independência nacional, em 1975. Fixou residência na Rua Serpa Pinto, no Plateau, e tornou-se funcionário do Comité Olímpico cabo-verdiano, tutelado pelo ministério que superintende a área do desporto. Cantor por excelência, Djodja entrou, ainda muito cedo, para o Orfeão da Igreja do Nazareno, na Praia, onde desenvolveu e ampliou a sua capacidade vocal até se tornar num dos seus solistas. Em abono da verdade, pode-se dizer que este Coral formou muita gente na arte de iniciação e desenvolvimento do canto..... Sabi Más
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