Imargens hoje

A primeira edição do festival de cinema lusófono, Imargens, com 35 obras a concurso, com destaque para os documentários e as curtas-metragens, começa hoje na Praia.

O festival inicia-se, no Auditório Nacional, com a apresentação de O Percurso de Cabo Verde, do cineasta cabo-verdiano Guenny Pires e termina no dia 10 com uma gala de entrega dos prémios que será difundida pela RTP-África e pela Televisão de Cabo Verde (TCV).

O Imargens resulta de um protocolo assinado no início do ano entre o Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia, o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento de Portugal, o Instituto Camões e a RTP, que disponibilizaram para o efeito uma verba de 55 mil euros.

Segundo explicou Luís Correia, da produtora portuguesa LX - Filmes, responsável pela organização do Imargens, o objectivo da iniciativa é "criar um espaço de divulgação da cinematografia lusófona".

Sendo a ideia inicial criar um festival itinerante, com o decorrer do tempo, avançou-se para a decisão de fixar o festival em Cabo Verde devido à sua centralidade geográfica no contexto da CPLP. O concurso conta com um júri composto por três nomes do cinema lusófono, Luís Filipe Costa, Ana Lisboa e Ângelo Torres.

A organização deparou-se com alguns problemas, tendo em conta que os apoios, que estavam assegurados por parte do Ministério da Cultura de Cabo Verde, da TCV e da Câmara da Praia, surgiram com "algumas falhas".

"O Herói", de Zezé Gambôa, ou "A Costa dos Murmúrios", são duas das longas-metragens que vão estar a concurso num conjunto de obras cinematográficas maioritariamente composto por curtas-metragens e documentários de jovens cineastas e também de baixo orçamento.

Paralelamente ao festival, a Cidade da Praia acolhe, nos dias 09 e 10, a reunião anual das tutelas do cinema dos países da CPLP, à excepção de Timor-Leste.

In Notícias Lusófonas