O balanço de Sara
O que é o Balancê?
Diz a letra da canção: Uma dança nova / mistura de semba com samba / de mambo com rumba”.
E o que diz a Sara Tavares? “É um disco com canções de embalar para adultos”. Palavras para traduzir o seu novo disco, Balancê, lançado esta noite, em Lisboa. É um disco que transpira o percurso da cantora cabo-verdiana à procura de sua própria identidade. Sara é filha de cabo-verdianos, nasceu e vive em Portugal. O primeiro contacto com Cabo Verde aconteceu os 15 anos, durante as férias.
“É uma identidade que tem a ver com o Portugal mestiço, a história de África e o que nasceu, em termos culturais, desse cruzamento”, afirmou Sara Tavares em entrevista ao jornal luso Correio da Manhã.
Há cinco anos, lançava o disco Mi ma Bó, uma seta apontada para a descoberta de suas raízes. Balancê é o que pretende ser o reencontro. “Balancê é um passo em frente na depuração. É um disco muito simples: guitarra, voz e poemas. Tem um discurso mais personalizado, despojado e despretensioso. A mensagem é sempre positiva, de exaltação do sorriso, do coração aberto, do respeito pela cultura do vizinho do lado”.
Todas as composições do álbum são de Sara, que também assina a produção e os arranjos. As canções são escritas num português mestiço. “Aquele que se fala em Lisboa entre alguns grupos sociais, um português que inclui crioulo, gíria angolana, inglês. Por isso, foi desafiador conseguir ter canções com pés e cabeça”.
Testemunho dessa síntese cultural e musical são, também, as participações de outros artistas, de diferentes géneros musicais, em várias das faixas que compõem o álbum. A fadista Ana Moura faz um dueto com Sara em De Nua, uma letra escrita em parceria com Mário Lúcio de Sousa. Planeta Sukri, com Boy Gê Mendes, e Lisboa Kuya, com texto de Kalaf, dos 1Uik Project, são outros dos temas que beneficiam de participações.
Com Correio da Manhã
Diz a letra da canção: Uma dança nova / mistura de semba com samba / de mambo com rumba”.
E o que diz a Sara Tavares? “É um disco com canções de embalar para adultos”. Palavras para traduzir o seu novo disco, Balancê, lançado esta noite, em Lisboa. É um disco que transpira o percurso da cantora cabo-verdiana à procura de sua própria identidade. Sara é filha de cabo-verdianos, nasceu e vive em Portugal. O primeiro contacto com Cabo Verde aconteceu os 15 anos, durante as férias.
“É uma identidade que tem a ver com o Portugal mestiço, a história de África e o que nasceu, em termos culturais, desse cruzamento”, afirmou Sara Tavares em entrevista ao jornal luso Correio da Manhã.
Há cinco anos, lançava o disco Mi ma Bó, uma seta apontada para a descoberta de suas raízes. Balancê é o que pretende ser o reencontro. “Balancê é um passo em frente na depuração. É um disco muito simples: guitarra, voz e poemas. Tem um discurso mais personalizado, despojado e despretensioso. A mensagem é sempre positiva, de exaltação do sorriso, do coração aberto, do respeito pela cultura do vizinho do lado”.
Todas as composições do álbum são de Sara, que também assina a produção e os arranjos. As canções são escritas num português mestiço. “Aquele que se fala em Lisboa entre alguns grupos sociais, um português que inclui crioulo, gíria angolana, inglês. Por isso, foi desafiador conseguir ter canções com pés e cabeça”.
Testemunho dessa síntese cultural e musical são, também, as participações de outros artistas, de diferentes géneros musicais, em várias das faixas que compõem o álbum. A fadista Ana Moura faz um dueto com Sara em De Nua, uma letra escrita em parceria com Mário Lúcio de Sousa. Planeta Sukri, com Boy Gê Mendes, e Lisboa Kuya, com texto de Kalaf, dos 1Uik Project, são outros dos temas que beneficiam de participações.
Com Correio da Manhã
1 Comments:
Não tinha lido o que a Sara disse, mas ontem, ao ouvir um pedacinho do CD na FNAC, fiquei exactamente a pensar isso, que aquilo eram canções de embalar. Durante um instante, esqueci-me do mundo.
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