Mindelact para minis pikinoti
A Bruxinha que era Boa, texto de Maria Clara Machado, apresentado pelo Atelier Teatrakácia abriu sábado a Teatrolândia 2005. A programação infantil do Mindelact inclui outras duas peças: A Fantástica Aventura de Pedrinho, Juju e Murrá, pelo Cena Aberta Companhia de Teatro – a decorrer neste momento, e A Invasão do Lixo, pelo Teatro Infantil do Mindelo (TIM), no dia 17, às 17 horas, no Pátio do Centro Cultural do Mindelo.
Mas há mais no Teatrolândia. Todos os fins de tarde, haverá Estória Estória, com o TIM. Os pikinoti poderão ouvir estórias de encantar.
Desde a sua criação, o Festival Internacional de Teatro do Mindelo tem contemplado o público infantil com uma programação que inclui também ateliers. Mas foi a partir de 2001 que o Mindelact premiou as crianças com o seu próprio festival.
Em Cabo Verde, o teatro infantil tem conhecido pouca dinâmica. Em relação a S. Vicente, o Grupo de Teatro do centro Cultural do Mindelo/Instituto Camões destaca-se pela apresentação de três peças infantis na década de noventa, nomeadamente A Estátua e Etc. (1993), Chico (1994) e Mal de Amor (1996). “Fizemos mais de 40 apresentações destas peças, em todas as escolas primárias de S. Vicente”, informa João Branco, director do grupo, que passou o repto do teatro infantil às Marionetas do CCPM/ICA. Entretanto, em 2005 surge o Teatro Infantil do Mindelo, o único de Cabo Verde a dedicar-se exclusivamente aos nossos minis. A par do TIM, há que destacar as peças infantis do Atelier Teatrakácia.
Cenário bem diferente vive-se nas outras ilhas, onde as crianças não têm merecido a atenção dos grupos de teatro. É por isso de se louvar o trabalho do Américo Fortes “Xclumbumba” e do Cena Aberta neste domínio. Com menos de um ano de idade, este grupo praiense apresenta A Fantástica Aventura de Pedrinho, Juju e Murrá. Trata-se de um enredo em torno dos perigos que a destruição ambiental acarreta.Há uma lacuna em termos do teatro infantil em Cabo Verde. Segundo João Branco, qualquer grupo que queira apostar nessa domínio, tem de contar com os professores primários. “Eles é que são a chave de sucesso, porque eles mobilizam o público infantil. É por isso que sempre que fazemos uma peça infantil, desenvolvemos parcerias com os professores primários”.
Foto: Mindelact
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