Palavras para quê?
Fotu di João Barbosa
À saída do espectáculo Saudades em Terras d’água, o fotógrafo João Baptista confessou que nunca tinha sentido tanta falta de sua máquina fotográfica. “Cada quadro da peça é uma fotografia belíssima”, afirmou. Outro fotógrafo, desta feita o oficial do Mindelact, João Barbosa, dispensou as palavras em prol da objectiva: extasiado.
De facto, a companhia francesa Dos à Deux presenteou o público do Mindelact com um espectáculo impecável. A cumplicidade dos três actores, revelada em pequenos detalhes, uma técnica aprimorada do teatro gestual e uma cenografia híbrida traduzem um trabalho de criação baseado numa pesquisa exaustiva.
A história de Saudades em Terra d’água gira em torno do tema migrações. Uma família deslocada de seu porto seguro, pela ausência da água, obrigada à vida de retirante, como no nordeste brasileiro ou mesmo nas ilhas berdianas. A partir daí, a miséria humana dá o mote à história, contada através do corpo. E como sempre, a cenografia é absolutamente plástica: um barco que se transforma em casa e depois, uma marquise; quando desmontada, é facilmente transportada às costas.
O tema é comum ao espectáculo do segundo dia do Festival, o Auto da Compadecida, uma peça que gira em torno das peripécias de uma dupla de coitados que lançam mão de muitas armações para sobreviver à seca e à fome.
Saudades em Terras d'água, com Artur Ribeiro, André Curti e Lakko Okino
À saída do espectáculo Saudades em Terras d’água, o fotógrafo João Baptista confessou que nunca tinha sentido tanta falta de sua máquina fotográfica. “Cada quadro da peça é uma fotografia belíssima”, afirmou. Outro fotógrafo, desta feita o oficial do Mindelact, João Barbosa, dispensou as palavras em prol da objectiva: extasiado.
De facto, a companhia francesa Dos à Deux presenteou o público do Mindelact com um espectáculo impecável. A cumplicidade dos três actores, revelada em pequenos detalhes, uma técnica aprimorada do teatro gestual e uma cenografia híbrida traduzem um trabalho de criação baseado numa pesquisa exaustiva.
A história de Saudades em Terra d’água gira em torno do tema migrações. Uma família deslocada de seu porto seguro, pela ausência da água, obrigada à vida de retirante, como no nordeste brasileiro ou mesmo nas ilhas berdianas. A partir daí, a miséria humana dá o mote à história, contada através do corpo. E como sempre, a cenografia é absolutamente plástica: um barco que se transforma em casa e depois, uma marquise; quando desmontada, é facilmente transportada às costas.
O tema é comum ao espectáculo do segundo dia do Festival, o Auto da Compadecida, uma peça que gira em torno das peripécias de uma dupla de coitados que lançam mão de muitas armações para sobreviver à seca e à fome.
Saudades em Terras d'água, com Artur Ribeiro, André Curti e Lakko Okino
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Volta pa Lantuna