As revoltas da ilha de Santiago
Capitão Ambrósio, por M.Figueira
A 27 de Dezembro de 1811, há um protesto contra os novos impostos criados para suportar a milícia em Santiago. Os cabecilhas do protesto foram deportados como prisioneiros para o Brasil. Segundo o historiador Senna Barcelos, "as autoridades não confiaram nos soldados crioulos porque no dia da revolta eles declararam que não disparariam contra os revoltosos".
Em Janeiro de 1822, trabalhadores agrícolas e arrendatários recusam-se a pagar as rendas ao Coronel Domingos Ramos, presidente do Distrito de Engenho. Os manifestantes exigiam uma reforma agrária que transferisse a posse da terra a quem de facto a trabalhasse.
Um grupo de nativistas, impulsionados pela independência do Brasil, no mesmo ano, aproveita para incentivar à continuação da revolta dos rendeiros na ribeira dos Engenhos, com a qual pretendem desviar a atenção das autoridades, enquanto preparam a constituição e o envio de uma delegação ao Rio de Janeiro, a fim de discutir os termos da anexação de Cabo Verde ao Brasil. O projecto acabaria por falhar e os conspiradores deportados.
Em Março de 1835, 225 deportados de São Miguel, nos Açores, encenam um protesto na Praia contra as autoridades portuguesas. Os protestantes partem para a Brava para fugir às autoridades.
Em Dezembro do mesmo ano, os escravos de Monte Agarro, localidade a cerca de 4 quilómetros da Praia, tentam invadir a cidade para "matar todos os brancos donos de terras". Segundo Sena Barcelos, um relatório preparado pelo Juíz local afirma que "os escravos tencionavam obter a sua liberdade e para isso determinaram matar os seus Senhores e a seguir embarcar para a Guiné".......LER MAIS
A 27 de Dezembro de 1811, há um protesto contra os novos impostos criados para suportar a milícia em Santiago. Os cabecilhas do protesto foram deportados como prisioneiros para o Brasil. Segundo o historiador Senna Barcelos, "as autoridades não confiaram nos soldados crioulos porque no dia da revolta eles declararam que não disparariam contra os revoltosos".
Em Janeiro de 1822, trabalhadores agrícolas e arrendatários recusam-se a pagar as rendas ao Coronel Domingos Ramos, presidente do Distrito de Engenho. Os manifestantes exigiam uma reforma agrária que transferisse a posse da terra a quem de facto a trabalhasse.
Um grupo de nativistas, impulsionados pela independência do Brasil, no mesmo ano, aproveita para incentivar à continuação da revolta dos rendeiros na ribeira dos Engenhos, com a qual pretendem desviar a atenção das autoridades, enquanto preparam a constituição e o envio de uma delegação ao Rio de Janeiro, a fim de discutir os termos da anexação de Cabo Verde ao Brasil. O projecto acabaria por falhar e os conspiradores deportados.
Em Março de 1835, 225 deportados de São Miguel, nos Açores, encenam um protesto na Praia contra as autoridades portuguesas. Os protestantes partem para a Brava para fugir às autoridades.
Em Dezembro do mesmo ano, os escravos de Monte Agarro, localidade a cerca de 4 quilómetros da Praia, tentam invadir a cidade para "matar todos os brancos donos de terras". Segundo Sena Barcelos, um relatório preparado pelo Juíz local afirma que "os escravos tencionavam obter a sua liberdade e para isso determinaram matar os seus Senhores e a seguir embarcar para a Guiné".......LER MAIS
2 Comments:
Acho que houve um erro ortográfico no primeiro paragrafo do seu artigo, pois seria que em 1811 "houve..." e não "há...". Se o erro for meu gostaria que na proxima publicação algo fosse esclerecido.
Obrigado
Ó Anonymous, esse “há”, como o “recusam-se”, o “aproveita”, o “preparam”, etc., chama-se presente histórico. Veja aqui alguns usos do presente do indicativo, que estão bem explicadinhos: http://ciberduvidas.sapo.pt/php/resposta.php?id=11255
Abraço,
RG
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