Raboita na Pedra
"A mulher que chora", de P. Picasso
"Na 1910 mosinhus
Raboita di Rubon Manel
Djes leba nhos mudjei, djes prendi nha guenti
Pamo kel um dôs gran di purga..."
Raboita di Rubon Manel, O. Pantera
Finalmente, vai-se lançar a primeira pedra do monumento à Revolta de Ribeirão Manuel (1910), na ilha de Santiago. Será na tarde do dia 18, Dia da Cultura. O projecto do monumento tem a assinatura do artista plástico Domingos Luisa, autor da estátua Sto. António das Pombas, no Paul.
A revolta de 1910 é um episódio marcante da história rural de Santiago, ilha marcada pelo sistema de exploração de morgadios: os morgados eram donos da terra, das casas e das colheitas. Ao rendeiro, sobrava fome e miséria.
Em Fevereiro de 1910, o Padre António Duarte da Graça insurge-se contra a prisão de um pequeno grupo de mulheres que tinham colhido ilegalmente sementes de pulgeira selvagem. A recolha e exportação destas sementes produtoras de sabão era monopólio oficial. O protesto do padre transformou-se gradualmente numa revolta de muitos habitantes locais que, comandados por uma mulher, Ana Veiga, marcharam com macgados e pedras atacaram a prisão de Cruz Grande. O lema da revolta era "Aqui não há negro, não há branco, não há rico, não há pobre... somos todos iguais!". A milícia acabaria por esmagar a revolta.
O esboço do monumento da Raboita di Rubon Manel, em pedra e cimento, mostra uma mulher em marcha, empunhando um machado, e arrastando uma multidão, simbolizada por um quadro de esculturas em baixo relevo. A figura é a de Ana Veiga. Desta revolta, ficou a máxima"Omi faka, mudjer matxadu, mininus tudu ta djunta pedra".
No dia 18, terça-feira, o Ministro da Cultura estará em Ribeirão Manuel para lançar a primeira pedra do monumento, sob o som da txabeta de batucadeiras da localidade.
"Na 1910 mosinhus
Raboita di Rubon Manel
Djes leba nhos mudjei, djes prendi nha guenti
Pamo kel um dôs gran di purga..."
Raboita di Rubon Manel, O. Pantera
Finalmente, vai-se lançar a primeira pedra do monumento à Revolta de Ribeirão Manuel (1910), na ilha de Santiago. Será na tarde do dia 18, Dia da Cultura. O projecto do monumento tem a assinatura do artista plástico Domingos Luisa, autor da estátua Sto. António das Pombas, no Paul.
A revolta de 1910 é um episódio marcante da história rural de Santiago, ilha marcada pelo sistema de exploração de morgadios: os morgados eram donos da terra, das casas e das colheitas. Ao rendeiro, sobrava fome e miséria.
Em Fevereiro de 1910, o Padre António Duarte da Graça insurge-se contra a prisão de um pequeno grupo de mulheres que tinham colhido ilegalmente sementes de pulgeira selvagem. A recolha e exportação destas sementes produtoras de sabão era monopólio oficial. O protesto do padre transformou-se gradualmente numa revolta de muitos habitantes locais que, comandados por uma mulher, Ana Veiga, marcharam com macgados e pedras atacaram a prisão de Cruz Grande. O lema da revolta era "Aqui não há negro, não há branco, não há rico, não há pobre... somos todos iguais!". A milícia acabaria por esmagar a revolta.
O esboço do monumento da Raboita di Rubon Manel, em pedra e cimento, mostra uma mulher em marcha, empunhando um machado, e arrastando uma multidão, simbolizada por um quadro de esculturas em baixo relevo. A figura é a de Ana Veiga. Desta revolta, ficou a máxima"Omi faka, mudjer matxadu, mininus tudu ta djunta pedra".
No dia 18, terça-feira, o Ministro da Cultura estará em Ribeirão Manuel para lançar a primeira pedra do monumento, sob o som da txabeta de batucadeiras da localidade.
1 Comments:
bom blogue ta promove nós cultura, é kel mesmu. in kurti tcheu cena di nha ana da veiga, bom reconhecimento. é foi grandi mudjer e grande lutadora. é Mai di nha Avó.
www.myspace.com/minaosoldjah
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