Caricato
18h30 de uma terça-feira. Um casal e filhos chegam ao Centro Cultural Português da Praia para ver a exposição de fotografias de Omar Camilo. Bateram com a cara na porta. O horário de funcionamento do Centro é tão burocrático quanto um departamento da administração pública. Das oito ao meio-dia e das duas às seis da tarde. Sem apelo nem agravo.
Depois do casal, chegaram outras pessoas, talvez uma dezena. Ficaram indignados. “Como é que se pode ver uma exposição, num dia de semana, se só abrem quando estamos a trabalhar?”, reclamava uma senhora. E com razão. Agentes culturais e artistas reclamam do público, da falta de gente nas exposições de arte, mas há que criar estímulos para atrair os olhares.
No Palácio da Cultura não é diferente: está sempre fechado aos fins-de-semana e no horário pós laboral. Ou seja, quando a maior parte das pessoas tem tempo disponível para visitar as exposições. Outro mau exemplo vem da Biblioteca Nacional e do Arquivo Histórico. Durante o verão, respeitaram o período único: até as 15h. E no resto da tarde, na txabi.
Estamos a falar de espaços culturais ou de departamentos da administração pública?
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