IBNL reedita obra de Pedro Cardoso
A iniciativa é do Ministério da Cultura e do Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro. Em 2005, será lançada a reedição da obra de Pedro Monteiro Cardoso (1890-1942), poeta e jornalista foguense. O projecto abarca a reedição de números da Revista Manduco, de que Cardoso foi editor e fundador, e ainda um apêndice sobre a vida e obra do poeta djarfoguense. “Trata-se de um ensaio sobre a vida do poeta, com extractos de sua obra poética e em prosa, realçando os aspectos mais importantes da personalidade dele, como a utilização e defesa da língua cabo-verdiana, a questão da autonomia social e cultural das ilhas face a Portugal”, explica Filinto Elísio, coordenador da obra.
No livro, que se chamará Manduco: Vida e Obra de Pedro Cardoso, o poeta também será retractado pela sua africanidade, patente em seu pseudónimo, Afro, e pela consciência e valorização do folclore cabo-verdiano, aliás tema de um livro, com o mesmo nome, lançado em 1933. Assim como o seu contemporâneo Eugénio Tavares, Cardoso foi um escritor bilingue. Mas destacou-se como um defensor intransigente do kriolu, envolvido em polémica constante por causa desta matéria. O que lhe trouxe muitos dissabores, uma vez que vivia num regime que condenava qualquer tipo de manifestação nacionalista nas colónias.
O livro Manduco é a melhor homenagem que se poderá fazer ao combativo Pedro Cardoso: tirar a sua obra do passado e fazê-la presente. Eugénio Tavares foi o primeiro autor pré-claridoso a merecer uma reedição. Agora, é a vez de Pedro Cardoso, na obra Manduco, que será lançada no quadro das comemorações do 30º Aniversário da Independência Nacional. Mas não será o único clássico a ser homenageado. O IBNL tem, desde 2004, um livro pronto de João Lopes Filho sobre o pai. A obra intitula-se In Memoriam de João Lopes.
Pedro Monteiro Cardoso nasceu na ilha do Fogo, a 13 de Setembro de 1890, e morreu aos 52 anos na Praia, a 31 de Outubro de 1942. Aluno do antigo Seminário Liceu de S. Nicolau, foi funcionário da alfândega, professor do ensino primário e do liceu, chefe de redacção do jornal A Voz de Cabo Verde e editor do jornal Manduco.
Veja a Bibliografia de Pedro Cardoso, da Universidade Nova de Lisboa
No livro, que se chamará Manduco: Vida e Obra de Pedro Cardoso, o poeta também será retractado pela sua africanidade, patente em seu pseudónimo, Afro, e pela consciência e valorização do folclore cabo-verdiano, aliás tema de um livro, com o mesmo nome, lançado em 1933. Assim como o seu contemporâneo Eugénio Tavares, Cardoso foi um escritor bilingue. Mas destacou-se como um defensor intransigente do kriolu, envolvido em polémica constante por causa desta matéria. O que lhe trouxe muitos dissabores, uma vez que vivia num regime que condenava qualquer tipo de manifestação nacionalista nas colónias.
O livro Manduco é a melhor homenagem que se poderá fazer ao combativo Pedro Cardoso: tirar a sua obra do passado e fazê-la presente. Eugénio Tavares foi o primeiro autor pré-claridoso a merecer uma reedição. Agora, é a vez de Pedro Cardoso, na obra Manduco, que será lançada no quadro das comemorações do 30º Aniversário da Independência Nacional. Mas não será o único clássico a ser homenageado. O IBNL tem, desde 2004, um livro pronto de João Lopes Filho sobre o pai. A obra intitula-se In Memoriam de João Lopes.
Pedro Monteiro Cardoso nasceu na ilha do Fogo, a 13 de Setembro de 1890, e morreu aos 52 anos na Praia, a 31 de Outubro de 1942. Aluno do antigo Seminário Liceu de S. Nicolau, foi funcionário da alfândega, professor do ensino primário e do liceu, chefe de redacção do jornal A Voz de Cabo Verde e editor do jornal Manduco.
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1 Comments:
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