A figura musical de Luís Morais
Uma crónica de D. Tavares
A introdução do clarinete na música de Cabo Verde terá ocorrido por volta dos finais da década de 20, com o período de esplendor alcançado pelo chorinho e o seu protagonista Heitor Villalobos. Esse efeito muito ficou a dever-se aos grupos musicais dos barcos que escalavam S. Vicente, sem esquecer o papel que veio a ter o maestro Sr. Reis na formação de músicos, a nível de instrumentos, sobretudo de folgo. Luís Morais, um dos seus pupilos, viria a converter-se num dos grandes músicos de Cabo Verde
Aquando do 1º Encontro de Música Nacional de Cabo Verde - 21 a 25 de Março de 1989 - Luís se identificou, no fim de apresentação da sua comunicação, como “Luís Morais, músico e embaixador da música de Cabo Verde”. Não sem razão, pois dizia sempre : “não sou tocador, sou músico”.
Descendente de uma família de músicos, oriunda da ilha da Boa Vista, que estabeleceu em S. Vicente, Luís Ramos Morais nasceu já nesta ilha, no ano de 1934. Adquiriu muito cedo paixão pela música que, aos catorze anos, já tirava, às escondidas, notas no saxofone do pai, antes de ingressar a escola do Senhor Reis, regente, durante largos anos, da banda municipal são vicentina.
Integrante da Banda Municipal, então sob os auspícios do senhor Reis, Luís, de principiante, ascendeu rapidamente às categorias de músico de 3ª, 2ª e 1ª classes, antes de deixar Cabo Verde rumo ao Senegal, onde com Morgadinho frequentou dois anos de preparatório para o ingresso na Escola de Belas Artes e Música de Dakar, onde veio a concluir o curso médio de música, com especialidade em orquestração para bandas. Ainda na capital senegalesa, completou dois anos de flauta, constituindo um background que lhe viria a servir nas suas actividades musicais. Não era assim sem orgulho que costumava recordar de, em 1974, ter sido chamado da Holanda para vir orquestrar o Hino Nacional que seria entoado no dia da independência nacional, uma proeza que ostentava por estes moldes: “N’ foi tchemód.” .....Sabi Más
A introdução do clarinete na música de Cabo Verde terá ocorrido por volta dos finais da década de 20, com o período de esplendor alcançado pelo chorinho e o seu protagonista Heitor Villalobos. Esse efeito muito ficou a dever-se aos grupos musicais dos barcos que escalavam S. Vicente, sem esquecer o papel que veio a ter o maestro Sr. Reis na formação de músicos, a nível de instrumentos, sobretudo de folgo. Luís Morais, um dos seus pupilos, viria a converter-se num dos grandes músicos de Cabo Verde
Aquando do 1º Encontro de Música Nacional de Cabo Verde - 21 a 25 de Março de 1989 - Luís se identificou, no fim de apresentação da sua comunicação, como “Luís Morais, músico e embaixador da música de Cabo Verde”. Não sem razão, pois dizia sempre : “não sou tocador, sou músico”.
Descendente de uma família de músicos, oriunda da ilha da Boa Vista, que estabeleceu em S. Vicente, Luís Ramos Morais nasceu já nesta ilha, no ano de 1934. Adquiriu muito cedo paixão pela música que, aos catorze anos, já tirava, às escondidas, notas no saxofone do pai, antes de ingressar a escola do Senhor Reis, regente, durante largos anos, da banda municipal são vicentina.
Integrante da Banda Municipal, então sob os auspícios do senhor Reis, Luís, de principiante, ascendeu rapidamente às categorias de músico de 3ª, 2ª e 1ª classes, antes de deixar Cabo Verde rumo ao Senegal, onde com Morgadinho frequentou dois anos de preparatório para o ingresso na Escola de Belas Artes e Música de Dakar, onde veio a concluir o curso médio de música, com especialidade em orquestração para bandas. Ainda na capital senegalesa, completou dois anos de flauta, constituindo um background que lhe viria a servir nas suas actividades musicais. Não era assim sem orgulho que costumava recordar de, em 1974, ter sido chamado da Holanda para vir orquestrar o Hino Nacional que seria entoado no dia da independência nacional, uma proeza que ostentava por estes moldes: “N’ foi tchemód.” .....Sabi Más
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