terça-feira, março 28, 2006

Era uma vez, na ilha de Tamarindo...

De Tamarindo, ilha imaginária de Cabo Verde, chega-nos a história de Pinok, um menino crioulo com fama de muito mentiroso. O relato de uma amizade entre homens e animais que acaba por salvar a ilha, semeando solidariedade.

“Pinok e Baleote” é a obra que revela esta estória fantástica, pelas mãos de Miguel Horta, um pintor português que gosta de palavras e de pessoas. Além da pintura, Horta dedica-se à promoção do livro e da leitura e em educação pela arte.

A paixão por Cabo Verde levou-o a escrever o seu primeiro livro, um romance juvenil com o qual pretende promover a multiculturalidade e a integração dos imigrantes em Portugal, especialmente os cabo-verdianos.

O livro, foi lançado esta semana na Associação Moinho da Juventude, na Cova da Moura. Miguel Horta afirmou que o livro será lançado na Associação Moinho da Juventude com o intuito de «ajudar as crianças cabo-verdianas com dificuldades de aprendizagem na leitura». Alem disso, é uma forma de se associar ao “movimento de requalificação” do Bairro Cova da Moura, na Amadora.

Segundo o autor, a paixão por Cabo Verde nasceu quando visitou pela primeira e única vez o país, em 1979, ligação que se manteve até hoje através da colaboração com a comunidade cabo-verdiana em Portugal.

O livro contém algumas expressões em crioulo que no fim são esclarecidas através de um glossário com o seu significado e o respectivo equivalente em português.
Miguel Horta realizou a sua primeira exposição individual, intitulada Pinturas de uma Viagem a Cabo Verde, depois de regressar daquele país, em 1979.

A sua obra é regularmente exposta em Portugal e na Europa, tendo já surgido na Fundação Mário Soares, em Lisboa, ou no Kisceli Museum, em Budapeste.

1 Comments:

Anonymous Anónimo fla ma...

Obrigado Lantuna!!!!!!!

3:59 da tarde  

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