Os rostos e os objectos da cidade

É assim que Tchalé Figueira vê a cidade: em constante transformação. Tanto produz quanto desperdiça. Do seu ponto de observação, o artista plástico vê rostos, fisionomias, traços de gente.
“Pinto máscaras, reflexo de pessoas que (re) crio observando o grande laboratório que é a cidade onde vivo. Rostos humanos, mais a alma do que a fisionomia, servindo a pintura como uma metáfora cromática”, afirma Tchalé. Nesta mostra, o criador abre mão das grandes telas. Em “Retratos”, Tchalé regista num conjunto de obras de pequena dimensão, de cerca de 25cm.
São obras compostas através de técnica mista, em que a tinta entra em fusão com vários objectos reciclados, nomeadamente maletas, cigarros, caixas de sabão. Aqui, a reciclagem adquire valor simbólico. “Utilizar o lixo – marca contemporânea do primeiro e segundo mundos, e transformá-lo em arte, associando-lhe mensagens políticas e de cidadania. Sem ter a pretensão de mudar o Mundo, crio, no entanto, a minha perspectiva de o ver e partilho-a com outros”.
A exposição Retratos e Objectos será inaugurada no dia 6 de Abril, às 18h30, no Instituto Camões/Centro Cultural Português da Praia.
4 Comments:
Que seria de mim sem ti, Matilde, para me indicares os caminhos a percorrer para ver coisas novas e boas que acontecem nesta cidade?
Oi, nha amiga virtual.
Sodadi...
Kel lanxi di nós é ki dia?
Tomei contacto com a obra do Tchalé, através da galeria Novo Século em Lisboa... Fiquei logo conquistado!
Interesting post,Nice Blog..:)
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