Notas sobre o trovador B. Léza
Assinala-se a 3 de Dezembro, o centenário do nascimento de B. Léza. 47 anos depois de sua morte, é difícil encontrar referências biográficas desta figura da música de Cabo Verde. Mas entretanto, a sua biografia é motivo de polémica. Este ano, o filho e herdeiro Veladimir Romano, ameaçou processar judicialmente a jornalista Gláucia Nogueira, quando soube que esta ia publicar uma monografia sobre a vida e a obra do compositor.
Entretanto, Romano publicou este ano, em Lisboa, a obra B. Léza: Cadernos de um Trovador, sob a chancela da Associação Cultural Etnia. Trata-se de um pequeno volume, de 80 páginas, recheado com algumas anotações sobre a obra e o percurso de B. Léza, entre Mindelo e Lisboa. As ilustrações ficam por conta da célebre fotografia de B. Léza, com o violão ao peito, e ainda a série Postais da Música de Cabo Verde, da autoria do artista plástico António Firmino, mindelense radicado em Portugal.
A novidade fica por conta da publicação de quatro poemas inéditos de B. Léza, nomeadamente Dúvida, Roseira do Matagal, Lágrimas e Juramento, todas em português. De resto, há uma pequena biografia e referência a três figuras cabo-verdianas cuja trajectória está associada a B. Léza. Tititna, António Firmino e Bana. É Titina quem diz que Celina Cruz, hoje radicado nos States, foi a primeira voz a interpretar B. Léza.
Aliás, a autoria da alcunha de Francisco Xavier da Cruz é atribuída a tripulantes brasileiros. Segundo Veladimir Romano, teriam sido levados para o Lombo, para conhecer o músico mindelense e ao escutar suas composições, teriam exclamado: “Rapaz, você é uma beleza!”. E o resto da história, já se conhece…
O valor desta obra está na recolha de partituras, composições, poemas e em fornecer dados sobre a vida de Francisco Xavier da Cruza. Mas, a obra peca por alguma superficialidade e subjectividade, o que denuncia a falta de pesquisa. O agravante é este ser o primeiro livro publicado sobre B. Léza, 47 anos depois de sua morte e no ano de seu centenário.
Entretanto, Romano publicou este ano, em Lisboa, a obra B. Léza: Cadernos de um Trovador, sob a chancela da Associação Cultural Etnia. Trata-se de um pequeno volume, de 80 páginas, recheado com algumas anotações sobre a obra e o percurso de B. Léza, entre Mindelo e Lisboa. As ilustrações ficam por conta da célebre fotografia de B. Léza, com o violão ao peito, e ainda a série Postais da Música de Cabo Verde, da autoria do artista plástico António Firmino, mindelense radicado em Portugal.
A novidade fica por conta da publicação de quatro poemas inéditos de B. Léza, nomeadamente Dúvida, Roseira do Matagal, Lágrimas e Juramento, todas em português. De resto, há uma pequena biografia e referência a três figuras cabo-verdianas cuja trajectória está associada a B. Léza. Tititna, António Firmino e Bana. É Titina quem diz que Celina Cruz, hoje radicado nos States, foi a primeira voz a interpretar B. Léza.
Aliás, a autoria da alcunha de Francisco Xavier da Cruz é atribuída a tripulantes brasileiros. Segundo Veladimir Romano, teriam sido levados para o Lombo, para conhecer o músico mindelense e ao escutar suas composições, teriam exclamado: “Rapaz, você é uma beleza!”. E o resto da história, já se conhece…
O valor desta obra está na recolha de partituras, composições, poemas e em fornecer dados sobre a vida de Francisco Xavier da Cruza. Mas, a obra peca por alguma superficialidade e subjectividade, o que denuncia a falta de pesquisa. O agravante é este ser o primeiro livro publicado sobre B. Léza, 47 anos depois de sua morte e no ano de seu centenário.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Volta pa Lantuna