O mistério da Ilha Incógnita de Cabo Verde
A revista Ekhos, editada pela Liga de Amigos do Paul, na década de 90, publicou no seu terceiro número um artigo muito interessante de Francisco Lopes da Silva. “A décima primeira ilha do arquipélago de Cabo Verde: uma hipótese fundamentada”. O artigo cita o historiador Cristiano de Sena Barcelos, que acreditava que o nosso arquipélago chegou a ter 11 ilhas e que a chamada Ilha Incógnita teria desaparecido numa “comoção vulcânica”.
No livro Roteiro do Arquipélago de Cabo Verde, publicado em 1892, Sena Barcelos escreve que setenta anos após o descobrimento de Cabo Verde, a ilha teria sido doada por D. João III ao Conde de Penella. “Uma ilha que devia ser descoberta dentro de setenta léguas (cerca de 350 quilómetros) da Ilha do Fogo, da parte de Sul, e que ao mesmo monarca constava, pelo próprio conde, que ali existia, mas que não era povoada, nem descoberta”. … Aos cépticos, Barcelos recorda o desaparecimento, nos Açores, das ilhas Júlia (1720) e Sabrina (1811).
Francisco Lopes da Silva refere ainda que encontrou uma outra referência à Ilha Incógnita. Trata-se de uma selecção de textos sobre naufrágios de embarcações portuguesas no século XVII, intitulada de “Naufrágios, Viagens, Fantasias e Batalhas”, publicada em 1980. Há um texto que relata como o Patacho Nssa Sra da Candelária sobreviveu a uma tempestade, em 1693, quando regressava da Costa da Guiné e passava por Cabo Verde. O patacho, à deriva no mar, acabou por chegar a uma ilha deserta. “Era uma ilha incógnita e não arrumada nas Cartas e Roteiros”.
Lopes da Silva termina o artigo, convidando os historiadores e investigadores a pesquisarem mais sobre esta hipótese da Décima Terceira Ilha, em que Sena Barcelos acreditava firmemente.
No livro Roteiro do Arquipélago de Cabo Verde, publicado em 1892, Sena Barcelos escreve que setenta anos após o descobrimento de Cabo Verde, a ilha teria sido doada por D. João III ao Conde de Penella. “Uma ilha que devia ser descoberta dentro de setenta léguas (cerca de 350 quilómetros) da Ilha do Fogo, da parte de Sul, e que ao mesmo monarca constava, pelo próprio conde, que ali existia, mas que não era povoada, nem descoberta”. … Aos cépticos, Barcelos recorda o desaparecimento, nos Açores, das ilhas Júlia (1720) e Sabrina (1811).
Francisco Lopes da Silva refere ainda que encontrou uma outra referência à Ilha Incógnita. Trata-se de uma selecção de textos sobre naufrágios de embarcações portuguesas no século XVII, intitulada de “Naufrágios, Viagens, Fantasias e Batalhas”, publicada em 1980. Há um texto que relata como o Patacho Nssa Sra da Candelária sobreviveu a uma tempestade, em 1693, quando regressava da Costa da Guiné e passava por Cabo Verde. O patacho, à deriva no mar, acabou por chegar a uma ilha deserta. “Era uma ilha incógnita e não arrumada nas Cartas e Roteiros”.
Lopes da Silva termina o artigo, convidando os historiadores e investigadores a pesquisarem mais sobre esta hipótese da Décima Terceira Ilha, em que Sena Barcelos acreditava firmemente.
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