Diasporizando. Anané.
A cantora e compositora nasceu na Praia, filha de um português e de mãe cabo-verdiana. Por causa da independência, os país abandonam Cabo Verde, Anané tinha apenas dois anos. Cresceu em Portugal e em 1987, emigra com a família para Rhode Island. Anané diz que os tios são da família Xalino. Imagino que esteja a falar de Eduardo e Armando Jon Xalino, guitarristas mindelenses muito conhecidos nos anos 50 e 60, e ainda Val Xalino, que recentemente voltou a dar o ar de sua graça, com o disco Grandeza. A cantora assume plenamente a sua origem cabo-verdiana. Cresceu num ambiente de serenata e tocatinas, uma vivência que a marcaram profundamente. Às sonoridades cabo-verdianas, juntou a preferência por intérpretes do soul, blues e bossa nova. Gal Costa, Tito Paris, Sade e Jill Scott são as suas referências musicais. Mas as potencialidades de Anané não se restringem à música - já foi modelo, Miss Cabo Verde, é estilista e dançarina.
Anané é mais conhecida como mulher do famoso Little Louie Vega, músico latino expoente da dance music underground. Já participou em alguns discos do marido, como Elements of Life. O disco explora, disseca e funde géneros musicais como bossa nova, samba, african jazz e salsa. Além das interpretações em espanhol, inglês e francês, Anané interpreta “Nos Vida” e “Ma mi Mama”, duas canções em crioulo, que vale a pena escutar. “A fórmula é uma mistura entre o drumbeat, bossa nova e a lírica cabo-verdiana. O interessante é que eu cresci a falar português e não crioulo, mas as letras das canções saíram naturalmente”, revela.
Neste momento, o seu maior desafio é a carreira a solo. Em 2005, deve lançar o primeiro álbum . Mas avisa: “Não é um álbum de música tradicional cabo-verdiana, mas tem muitas influências que assumo”. O álbum está a ser co-produzido por Kalú Monteiro e Djim Job, que também trabalharam com Maria de Barros em “Nha Mundo”. “Fizemos uma canção juntos e é linda. Eles conferem autenticidade ao meu álbum”.
Anané é mais conhecida como mulher do famoso Little Louie Vega, músico latino expoente da dance music underground. Já participou em alguns discos do marido, como Elements of Life. O disco explora, disseca e funde géneros musicais como bossa nova, samba, african jazz e salsa. Além das interpretações em espanhol, inglês e francês, Anané interpreta “Nos Vida” e “Ma mi Mama”, duas canções em crioulo, que vale a pena escutar. “A fórmula é uma mistura entre o drumbeat, bossa nova e a lírica cabo-verdiana. O interessante é que eu cresci a falar português e não crioulo, mas as letras das canções saíram naturalmente”, revela.
Neste momento, o seu maior desafio é a carreira a solo. Em 2005, deve lançar o primeiro álbum . Mas avisa: “Não é um álbum de música tradicional cabo-verdiana, mas tem muitas influências que assumo”. O álbum está a ser co-produzido por Kalú Monteiro e Djim Job, que também trabalharam com Maria de Barros em “Nha Mundo”. “Fizemos uma canção juntos e é linda. Eles conferem autenticidade ao meu álbum”.
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