Os portugueses foram realmente os primeiros?
As escavações arqueológicas no Concheiro de Salamansa, na ilha de São Vicente, retomadas a 17 de Março, podem alterar a história do arquipélago, segundo a Lusa. Podem provar que os navegadores ao serviço do reino de Portugal capitaneados pelo italiano António da Noli e pelo português Diogo Gomes não foram realmente os primeiros a chegar ao arquipélago.
O sítio arqueológico de Salamansa foi descoberto há seis anos por arqueólogos portugueses. Nas primeiras escavações, foram descobertos vários objectos em cerâmica, ferro e cobre. Testes indicam que poderão ter sido fabricados num tempo anterior à chegada dos europeus. Mas há dúvidas: vários arqueólogos ouvidos pela Lusa assumem que, mesmo que estes objectos sejam anteriores a 1460, podem ter chegado a Salamansa através de presenças humanas esporádicas. Por outro lado, a hipótese de presença humana, encarada como "possível" por especialistas portugueses e cabo-verdianos, não teve confirmação, porque os objectos não foram sujeitos a testes posteriores que determinariam, inequivocamente, a idade do Concheiro de Salamansa.
Dai a expectativa gerada em torno da segunda fase das escavações, com a participação de técnicos do Instituto de Investigação e Património Cultural de Cabo Verde, da autarquia de São Vicente e das universidades Nova e Aberta, de Portugal. Os trabalhos, que se iniciam a 17 de Março, devem estender-se até final do mês. No entanto, o presidente do IPC, Carlos Carvalho, alertou para a importância de não se "alimentar falsas expectativas".
Paladron di fotu: Sibylle & Gerhard Schellmann
O sítio arqueológico de Salamansa foi descoberto há seis anos por arqueólogos portugueses. Nas primeiras escavações, foram descobertos vários objectos em cerâmica, ferro e cobre. Testes indicam que poderão ter sido fabricados num tempo anterior à chegada dos europeus. Mas há dúvidas: vários arqueólogos ouvidos pela Lusa assumem que, mesmo que estes objectos sejam anteriores a 1460, podem ter chegado a Salamansa através de presenças humanas esporádicas. Por outro lado, a hipótese de presença humana, encarada como "possível" por especialistas portugueses e cabo-verdianos, não teve confirmação, porque os objectos não foram sujeitos a testes posteriores que determinariam, inequivocamente, a idade do Concheiro de Salamansa.
Dai a expectativa gerada em torno da segunda fase das escavações, com a participação de técnicos do Instituto de Investigação e Património Cultural de Cabo Verde, da autarquia de São Vicente e das universidades Nova e Aberta, de Portugal. Os trabalhos, que se iniciam a 17 de Março, devem estender-se até final do mês. No entanto, o presidente do IPC, Carlos Carvalho, alertou para a importância de não se "alimentar falsas expectativas".
Paladron di fotu: Sibylle & Gerhard Schellmann
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