Expresso aclama José Luis Tavares
O Jornal Expresso publicou hoje uma crítica de António Cabrita ao último livro do poeta José Luis Tavares, "Agreste Matéria Mundo" (Companhia das Letras, 2004, 224 pág). Uma crítica que aclama Tavares como "o poeta com mais de mil palavras". Vencedor do préio Marco António (atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian) e finalista do Prémio Correntes d' Escrita, José Luís Tavares é considerado por muitos como o mais brilhante poeta cabo-verdiano da actualidade. Lantuna atreve-se a transcrever algumas passagens desta crítica, para o deleite dos amantes da boa poesia cabo-verdiana.
"Com este novo livro, «Agreste Matéria Mundo», uma prova de fôlego com 220 páginas, confirma o que no outro era já evidente: estamos diante de um «caso» literário, a que só a miopia de uma certa crítica obcecada com os graus de parentesco não dá o devido relevo. Com Tavares, apetece lembrar o que Brodsky escreveu sobre Derek Walcott: «Esta cobardia mental e espiritual patente nos intentos para converter este homem num escritor regional pode explicar-se também pela pouca vontade da crítica profissional em admitir que o grande poeta da língua inglesa é negro", assim escreve Cabrita, para quem Tavares é uma voz caudalosa e original.
"Paraíso apagado por um trovão", primeira obra poética de José Luis Tavares, é uma evocação da sua infância, passada no Tarrafal, onde nasceu a 10 de Junho de 1967. Já o segundo livro é moldado por "reflexões sobre a própria poesia", segundo o poeta, que actualmente reside em terras lusas.
"Com este novo livro, «Agreste Matéria Mundo», uma prova de fôlego com 220 páginas, confirma o que no outro era já evidente: estamos diante de um «caso» literário, a que só a miopia de uma certa crítica obcecada com os graus de parentesco não dá o devido relevo. Com Tavares, apetece lembrar o que Brodsky escreveu sobre Derek Walcott: «Esta cobardia mental e espiritual patente nos intentos para converter este homem num escritor regional pode explicar-se também pela pouca vontade da crítica profissional em admitir que o grande poeta da língua inglesa é negro", assim escreve Cabrita, para quem Tavares é uma voz caudalosa e original.
"Paraíso apagado por um trovão", primeira obra poética de José Luis Tavares, é uma evocação da sua infância, passada no Tarrafal, onde nasceu a 10 de Junho de 1967. Já o segundo livro é moldado por "reflexões sobre a própria poesia", segundo o poeta, que actualmente reside em terras lusas.
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