As ambições da música cabo-verdina nos States
O Festival de Música Cabo-verdiana no Scullers Jazz Club, “a Meca do Jazz de Boston”, começa hoje à noite, com um concerto a duas vozes, e que vozes! - Maria de Barros e Bana, que substitui Tito Paris. A propósito do Festival, O Boston Herald publicou hoje uma entrevista com Luís de Barros, um dos promotores do evento que pretende projectar a música cabo-verdiana além da comunidade de emigrantes. Barros defende que “é chegada a hora da explosão da música cabo-verdiana” nos States.
Não é à toa que promovem o evento no mais procurado clube de jazz de Boston. A meta dos promotores do festival é ambiciosa: cativar um público urbano contemporâneo, apreciadores de jazz e blues, e os mercados brasileiro e latino. Barros espera que a melancolia da morna e o ritmo da coladeira e do funaná conquistem os fãs da bossa nova, de Billie Holiday e do novo soul. “Trata-se de uma audiência em crescimento, que tem uma grande afinidade com essas sonoridades, um blues moderno assumido por artistas como Alicia Keys e Norah Jones. Há um mercado gigantesco para esse tipo de música”. E perspectiva a entrada da música cabo-verdiana nesse mercado.
É por isso que uma parceria forte entre artistas e promotores das ilhas e da diáspora é mais necessária do que nunca para se efectivar uma indústria cultural cabo-verdiana. Não podemos só ficar na constatação de “a cultura é o único produto em que podemos competir em pé de igualdade lá fora”. Que transformemos isso num produto capaz de gerar riqueza. E para isso, há que assumir que somos uma nação diasporizada e sem complexos!
Não é à toa que promovem o evento no mais procurado clube de jazz de Boston. A meta dos promotores do festival é ambiciosa: cativar um público urbano contemporâneo, apreciadores de jazz e blues, e os mercados brasileiro e latino. Barros espera que a melancolia da morna e o ritmo da coladeira e do funaná conquistem os fãs da bossa nova, de Billie Holiday e do novo soul. “Trata-se de uma audiência em crescimento, que tem uma grande afinidade com essas sonoridades, um blues moderno assumido por artistas como Alicia Keys e Norah Jones. Há um mercado gigantesco para esse tipo de música”. E perspectiva a entrada da música cabo-verdiana nesse mercado.
É por isso que uma parceria forte entre artistas e promotores das ilhas e da diáspora é mais necessária do que nunca para se efectivar uma indústria cultural cabo-verdiana. Não podemos só ficar na constatação de “a cultura é o único produto em que podemos competir em pé de igualdade lá fora”. Que transformemos isso num produto capaz de gerar riqueza. E para isso, há que assumir que somos uma nação diasporizada e sem complexos!
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