Quebrando o silêncio (I): Oiá

Através de mostras, debates e oficinas, pretende-se despertar o interesse pelo cinema documental, do ponto de vista da formação de um público e do estímulo à produção. Por isso, a Fou-Naná dirige-se à comunidade escolar, de todos os níveis de ensino, como o público-alvo da Mostra.
Este ano, além da projecção de uma dezena de filmes infantis, do Brasil, a grande novidade é a apresentação de quatro filmes de realizadores cabo-verdianos. O que não deixa de ser significativo, num deserto de produções cinematográficas como é o caso de Cabo Verde. Há duas estreias: No Mar de Alcatraz, um documentário de Mário Benvindo Cabral, realizador natural da Praia, sobre o naufrágio do catamarã Golfinho I, ocorrido em Fevereiro no temido mar de Alcatraz; e Bitu, filme de Leão Lopes, sobre o artista plástico Bitu, tendo como pano de fundo a produção artística e contemporânea no Mindelo.
Os outros dois filmes são : To Beef or Not to Beef, um curta de Yuri Évora Ceuninck, cabo-verdiano natural de Santo Antão, actualmente residente na Praia; e Batuque: a alma do Povo, o primeiro documentário de Júlio Silvão, realizado sob os auspícios do Africa DOC.
O Oiá deve ainda ser apresentado na Praia e na comunidade de Lajedos, em Santo Antão. Na capital, em Novembro, acontecerá uma mostra documental do CCF, com filmes e tertúlias, e ainda O Cinema Pobre de Cabo Verde, uma mostra produzida por Francisco Weyl, Carpinteiro da Poesia e do Cinema.
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