sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Casa da Memória na vanguarda

www.chez.com/casadamemoriawww.chez.com/casadamemoria





Quem visita a ilha do Fogo, deve incluir a Casa da Memória no seu itinerário de viagem. É um belo exemplo de que montar um museu exige menos discurso e mais vontade.

A iniciativa é de Monique Widmer, uma suíça que adoptou o Fogo como morada. Transformou uma casa rés-do-chão, construída na primeira metade do séc. XIX, num museu etnográfico. Segundo a mentora, o objectivo é “evocar aspectos da história da cidade de S. Filipe e da vida social, mais particularmente dos dois últimos séculos”.

A Casa, situada na parte histórica da Cidade, tem uma exposição permanente, com mobiliário antigo, fotografias, louças, peças decorativas e utilitárias, como bulí, tagarra, tropeça, podogó. As peças foram recolhidas através de doações. A Casa da Memória tem ainda um grande pátio interior, que serviu, nos anos 60, para projectar filmes, funcionando assim como o primeiro cinema ao ar livre do Fogo. Um espaço que acolhe actividades culturais diversas.

1 Comments:

Anonymous Anónimo fla ma...

Convem explicitar que, apesar de se tratar de uma iniciativa de grande valor cultural, não se trata de um museu, na verdadeira acepção da palavra. E também é importante esclarecer - como no próprio folheto distribuido pela "Casa da Memória" se refere - que os objectos expostos não resultam de uma acção sistemática de pesquida de campo, mas de um conjunto de peças oriundo de uma só família da cidade: Barbosa Vicente. Este último facto determina que a sociedade foguense - na sua globalidade - não esteja ali retratada, mas tão só ( o que já é excelente !) a vida numa casa sobradada.

10:52 da manhã  

Enviar um comentário

<< Volta pa Lantuna

Desde 27/11/2004