Sobre o Funaná
Deambulando pela net, encontrei um texto muito interessante sobre a origem do funaná, no excelente blog Crónicas da Terra.
O texto é, na verdade, um comentário de um professor e músico, Artur Fernandes. A dada altura, escreve sobre "...a prevalência da Morna e da Coladeira (urbanos e de influências europeias) em relação ao Funaná, Batuco, Kola San Jon, (rurais e de influências africanas). Esta situação só começaria a inverter-se depois da independência. O grande responsável pela “redescoberta” da música rural Cabo-verdiana é o precocemente falecido Katchass (Carlos Martins) dos Bulimundo, que começam a incorporar ritmos e harmonias do Funaná, Batuco, e outros. Mais tarde os Simentera continuam este percurso numa vertente acústica".
É verdade que o Katchass desencadeou uma revolução na música de Santiago, ao fazer os citadinos ouvirem (e apreciarem) a música rural – “a música dos badios”, como testemunhou Lú Di Pala, antigo membro dos Bulimundo. Mas essa revolução ainda está em curso. Só para citar um nome: Orlando Pantera, também precocemente falecido. Mas também não nos esqueçamos de Norberto Tavares, que ainda nos anos 80, tocava batuque e colá.
O texto é, na verdade, um comentário de um professor e músico, Artur Fernandes. A dada altura, escreve sobre "...a prevalência da Morna e da Coladeira (urbanos e de influências europeias) em relação ao Funaná, Batuco, Kola San Jon, (rurais e de influências africanas). Esta situação só começaria a inverter-se depois da independência. O grande responsável pela “redescoberta” da música rural Cabo-verdiana é o precocemente falecido Katchass (Carlos Martins) dos Bulimundo, que começam a incorporar ritmos e harmonias do Funaná, Batuco, e outros. Mais tarde os Simentera continuam este percurso numa vertente acústica".
É verdade que o Katchass desencadeou uma revolução na música de Santiago, ao fazer os citadinos ouvirem (e apreciarem) a música rural – “a música dos badios”, como testemunhou Lú Di Pala, antigo membro dos Bulimundo. Mas essa revolução ainda está em curso. Só para citar um nome: Orlando Pantera, também precocemente falecido. Mas também não nos esqueçamos de Norberto Tavares, que ainda nos anos 80, tocava batuque e colá.
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